Sobre Ansiedade

A ansiedade em si não é uma psicopatologia.

A relação insatisfatória com ela, pode sim levar a estados mentais de sofrimento e desenvolver psicopatologias. O mais próximos que podemos estar em relação à ansiedade como doença psíquica em si, é por exemplo a TAG – Transtorno de Ansiedade Generalizada. Esta pode, de acordo com maior profundidade e adicionando medo extremo, se aproximar da Síndrome do Pânico. Ambos são tratados também com psicoterapia e análise. Ansiedade

Em linhas gerais, é caracterizada por preocupações recorrentes e desorganizantes. Preocupações de que algo ruim pode (ou vai) acontecer ou algo bom pode não (ou não vai) acontecer. É viver no futuro, planejando sempre o próximo passo, sem conseguir viver o atual. É se preocupar constantemente. É comer a entrada, pensando como será o prato principal, comer o prato principal conjecturando como será a sobremesa e ao terminar a sobremesa, ficar ansioso por tentar se lembrar, e não conseguir, de como era a a entrada. É o não estar presente.

Naturalmente existe uma tentativa da mente em controlar o futuro quando esta produz muita ansiedade. Pode também ser uma defesa de se afastar do presente por algum motivo.

Enfim, a ansiedade existe em todos, tem carga energética diferente em cada um, não podemos nos livrar dela, deletá-la. Podemos mudar nosso relacionamento com a ansiedade e canalizá-la. Reduzir o sofrimento na relação com a mesma ou compreendê-la é possível, por exemplo, através de psicoterapia e de análise.

Isso é possível através de linhas de psicoterapia diversas. Existem algumas abordagens, contudo a abordagem psicanalítica é a que possibilita maior compreensão sobre os processos mais primitivos da mente e pode ajudar na relação com ansiedade. Seja apresentações em público, relacionamentos afetivos, no trabalho, no convívio social ou qualquer outra vivência que produza alguns sintomas como: sudorese, taquicardia, respiração ofegante ou curta (diafragma trabalhando “travado”), dificuldade no raciocínio, tonturas, etc. Podem variar os sintomas, intensidade e complexidade, depende de cada um, mas a ansiedade é vivenciada assim.

De qualquer maneira saiba que a relação com a ansiedade pode ser mudada e é possível canalizá-la ao seu favor.

 

Marcelo Comparin – Psicólogo
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