Síndrome do Pânico

A Síndrome do Pânico e o medo extremo.

As pessoas que sistematicamente vivenciam episódios de pânico, sistematicamente sentem que vão morrer. A angústia vivenciada é paralisante e aterrorizante, naturalmente com as variações de intensidade comuns. Normalmente esta síndrome está diretamente vinculada a algum objeto/pessoa/evento específico e é importante identificar o mais breve possível o “gatilho” externo para os episódios. Contudo este gatilho também pode ser interno, baseado nas fantasias inconscientes que acabam por provocar o surto.

Síndrome do Pânico

Na página sobre ansiedade, explico que a TAG (transtorno de ansiedade generalizada) é muito similar aos ataques de pânico, diferindo principalmente na sua intensidade e também frequência (regularidade). Não é possível precisar esses fatores, mesmo que alguns livros busquem numerar episódios ou profundidade. O fator subjetivo do sofrimento precisa ser analisado individualmente.

Assim como na TAG, os sintomas são: sudorese intensa, taquicardia, respiração curta e ofegante, palidez, boca seca, dificuldade de raciocínio e um profundo medo de morrer, um medo sem nome e sem origem aparente. Esse medo perdido é o que muito assusta quem sofre com a Síndrome do Pânico, pois não saber é um componente extra no medo. É como sabe-se que existe um incêndio na casa, pelo cheiro e pela fumaça, mas não se sabe em qual cômodo. Às vezes é uma casa pequena, às vezes é um prédio.

Pânico não é frescura, é sério e incapacita, dependendo da gravidade. A medicação é muito bem utilizada em associação com a psicoterapia, pois enquanto uma atua nos sintomas a outra investiga e trabalha as causas.

 

Marcelo Comparin – Psicólogo
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