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Falecimento, perda, luto e tristeza: como lidar? TERCEIRA PARTE

 

Como é o processo de superação do luto?

 

Cada experiência de luto é única (a superação também), pessoal e complexa à sua forma. Dependendo da cultura, da experiência pessoal, das crenças e da personalidade do enlutado, o processo de superação tende a ser diferente de um para o outro. Por isso, o terapeuta,  que guia o tratamento, deve estar atento a ajustar a terapia de acordo com as necessidades específicas de cada paciente em especial.

 

Contudo, assim como nas fases mais comuns do luto, o processo de superação também apresenta um padrão. Por exemplo, a terapia ajuda o paciente a manter conexões saudáveis com seu ente querido já falecido. No processo de superação do luto, muitas pessoas se sentem aliviadas quando falam de seus queridos para alguém. Ao longo das sessões de terapia, por meio das reafirmações de laços, o indivíduo tende a aliviar a pressão da dor causada pela perda e a preencher, de maneira saudável, o espaço deixado pelo ente.

 

Também, ao longo das sessões de terapia, durante o processo de superação do luto, o terapeuta auxilia o paciente em adaptar a rotina após o evento e a ajustar a vida sem a pessoa amada presente fisicamente, a fim de devolver a qualidade de vida à pessoa enlutada. Tal cuidado é essencial  para que o indivíduo não fique desesperançoso e queira se juntar à pessoa amada na morte.

 

Há também a possibilidade de participar de outros tipos de terapia, além da tradicional terapia individual. Dependendo da situação, terapias em grupo e em família podem ser extremamente convenientes para o enlutado.

 

Nas terapias em grupo, o indivíduo encontra consolo ao compartilhar seus pensamentos e sentimentos com outros que estão passando pela mesma fase. Já as terapias em família são adequadas a famílias que se encontram em situação complicada, principalmente com a adaptação de rotina, que, tantas vezes é diretamente afetada com a partida de um familiar.

Semana que vem, daremos continuidade a este artigo sobre luto.

Saiba mais sobre as psicopatologias aqui: https://marcelocomparin.com/sobre-as-psicopatologias/

Abraço,
Marcelo

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